Já ouviu falar em planos de carreira Y e W?
Texto produzido por Luciene de Jesus Ferreira
Contribuições e revisão de Guilherme Lima Monteiro
Planejar a carreira, conforme já contamos por aqui, é fundamental para quem deseja se desenvolver profissionalmente. Esse planejamento nada mais é que reunir um conjunto de objetivos e metas a serem atingidos. Com foco nas necessidades e expectativas de cada indivíduo e organização, é uma forma de criar projeções para o futuro e funciona como um guia que estrutura o caminho profissional. Dessa forma, empregado e empresa poderão atuar juntos para tornar essa realidade viável, sendo vantajoso para todos os lados e garantindo a sustentabilidade.
Agora que você já conhece mais sobre o plano de carreira, é importante entrar no detalhe e abordar os modelos de planos que podem ser desenvolvidos em uma organização. Confira!
Plano em Y
A ideia do plano de carreira em Y é ter duas vertentes dentro das organizações: Gestão e Especialista. Dessa forma, as pessoas são valorizadas de acordo com as suas competências de destaque e possibilidades são criadas para o profissional escolher entre um caminho e outro.
Sendo assim, oferece oportunidades para além de cargos de liderança e gestão de pessoas, isto é, os colaboradores que não têm vocação para liderar, mas possuem grande conhecimento técnico, encontram mais chances de ascensão na carreira.
O plano de carreira em Y acaba sendo também um incentivo à inovação, pois permite que a empresa tenha times de especialistas capazes de otimizar processos ao apresentar novas ideias.
Contudo, isso não significa que apenas especialistas optam pelo plano de carreira em Y. Muitos candidatos a cargos de liderança e gestão, que costumam ter soft skills bem desenvolvidas e menor interesse pelos assuntos técnicos, podem, também, optar pelo modelo.
Plano em W
Já a carreira em W traz possibilidades para o profissional atuar de forma mais abrangente e múltipla, desenvolvendo talentos versáteis e aptos para diferentes áreas e demandas da empresa. Nesse sentido, o modelo permite mais flexibilidade de experiências dentro das organizações. O profissional pode atuar, portanto, numa frente de gestão de pessoas e de desenvolvimento de times ou ter uma atuação mais técnica, de especialista. Essa é uma ótima opção para colaboradores multifuncionais.
Além de ser uma boa saída para o profissional, é estratégico para as organizações, pois possibilita que a empresa rompa hierarquias, permitindo uma atuação mais integrada e a criação de cargos que combinam funções técnicas e gerenciais. Vale ressaltar que esse plano flexível faz com que profissionais que antes precisariam escolher se sintam mais realizados e completos.