Nutricionalmente falando: qual é o pão mais adequado para consumir?

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“Essa pergunta sobre os pães sempre rende pano para manga.”. É o que afirma a especialista em panificação do Senac em Minas, Bruna Vieira.

Apesar de algumas pessoas considerarem sempre o pão integral como mais saudável que os demais, para fazer essa avaliação é importante analisar tanto nos ingredientes, quanto no processo de produção dos pães.

Já parou para pensar quanto tempo um pão de forma dura na prateleira do supermercado? Esse tipo de pão, sendo integral ou não, na maioria das vezes, apresenta uma quantidade maior de aditivos e conservantes, maior que pães feitos na padaria ou em casa e, por esse motivo, atualmente tem sido comum nutricionistas indicarem o consumo do pão francês (com outras estratégias nutricionais) ao invés do pão de forma integral.

Nesse contexto, os pães de fermentação natural ou até mesmo os de longa fermentação, oferecem mais benefícios a saúde justamente pela sua forma de preparo, pois o processo mais longo, torna o pão mais digestivo, com menor índice glicêmico, além de ter maior prazo de validade, pois o ácido acético produzido durante a fermentação reduz o crescimento de bolores.

Além dos quesitos já citados, a especialista afirma que é importante levar em consideração o gosto de cada pessoa. Existem inúmeros pães, com características completamente diferentes e é complexo dizer qual tipo de pão deve ser consumido.

No mercado da panificação, é possível encontrar desde um brioche, super macio, com textura aveludada e um sabor bem amanteigado e levemente adocicado, a um pão rústico integral, feito com fermentação natural, caracterizado pelo sabor mais ácido e terroso, miolo elástico, crosta grossa, crocante e mais dourada.

No fim das contas, é importante que o consumidor compreenda quais características busca em um pão e a partir disso será mais fácil indicar e até mesmo escolher.

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