Graduação: por quê? Para quem?

Concluir um curso de graduação representa um sonho para muitos. O orgulho de possuir um diploma, o desejo de se inserir no mercado de trabalho, a pretensão por melhores salários e a vontade de mudar de área são algumas das motivações de quem decide investir na educação superior. Mas, qual é a real importância dessa formação no momento de buscar uma oportunidade? Uma pesquisa realizada pelo Senac em Minas em parceria com a Fecomércio MG avaliou a percepção das pessoas sobre a influência da graduação no crescimento profissional e o impacto dessa formação ao procurar um emprego.

Dos respondentes, 60,8% possuem ensino superior completo, 20,8% têm ensino médio completo, 12,7% estão cursando a graduação e 4,9% possuem ensino superior incompleto (0,8% dos participantes não informaram sua escolaridade). Nos três primeiros grupos, o principal motivo para escolher uma educação superior foi a busca por conhecimento. Esse é justamente o propósito de uma graduação, segundo a gerente  universitária do Senac em Minas, Maria Isabel Rolla França. “A função da educação superior é possibilitar ao aluno o desenvolvimento tanto de conhecimentos quanto de uma visão sistêmica e crítica dos processos”, explica.

O aluno do 7º período do curso de Administração da Faculdade Senac, Anderson Gurgel, também considera esse um ponto fundamental. “Quando a gente está nesse ambiente acadêmico, é só conhecimento. Basta um pouco de interesse que o conhecimento está aqui sempre”, diz. A evolução do aprendizado, segundo ele, é bastante perceptível ao longo do curso: “A gente entra com uma cabeça no primeiro período e, se fizer uma avaliação da jornada, consegue descrever facilmente”.

Imagem de uma profissional recém-contratada em um escritório fazendo anotações. Ao fundo, jovem sentado à mesa, utilizando o laptop e falando no celular.


Graduação e emprego

A pesquisa do Senac em Minas revelou, ainda, como os participantes estão se saindo no mercado de trabalho atual. Dos respondentes que já haviam se formado, 60,4% revelaram que atuam em sua área de formação, 29,5% trabalham em outra área e 6,7% estão desempregados. Dos graduados, 60% ingressaram no mercado de trabalho logo após a conclusão da graduação, 22,2% demoraram até seis meses, 6,7% de 6 meses a 1 ano, 4,4% de 1 a 2 anos, 2,2% de 3 a 5 anos e 2,2% levaram mais de 5 anos para conquistar um emprego.

Segundo Maria Isabel, a formação superior é um grande diferencial no momento de concorrer a uma oportunidade. “Se dois candidatos concorrem à mesma vaga, aquele que é graduado irá se destacar no processo seletivo, pois espera-se que ele tenha condições de contribuir com a empresa de uma maneira mais assertiva, devido às competências, aos conhecimentos e às técnicas adquiridas ao longo do curso”, ressalta.

Para Igor Eduardo, um dos participantes da pesquisa, a graduação foi decisiva em sua contratação na organização em que atuava na época. “Tive uma oportunidade na empresa em que trabalhava. Era terceirizado e, com a graduação, fui efetivado”, conta o administrador de empresas, que atualmente é consultor de Negócios do Senac em Minas. Pós-graduado em Gestão de Micro e Pequenas Empresas, Igor está cursando o MBA em Gestão de Pessoas no Senac.

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